As aulas, oficinas e projetos dos Itinerários Formativos estão movimentando o dia a dia dos alunos do PGD. Dentro das novas diretrizes do Novo Ensino Médio, os IF ajudam a aprofundar os conhecimentos para áreas de formação técnica e profissional dos estudantes de uma forma muito mais dinâmica e atrativa.

Uma atividade muito bacana, coordenada pelo professor Luís Filipe Negrão de Souza do Itinerário Ciências Humanas – Brasilidades, junto aos alunos do 1º ano do Ensino Médio, foi um passeio por diversos pontos históricos da cidade, realizado na última semana. “A partir de temas que envolvem a memória, a história, a identidade, fomos em busca de observar casos específicos e analisar a história de Londrina, passando por vários pontos da nossa cidade”, conta o professor.

Luís Filipe adiantou que esse passeio faz parte de uma proposta maior, intitulado “Nossa História”. “Estamos organizando itinerários interdisciplinares que envolvem outras áreas como jornalismo digital, empreendedorismo, metodologias ágeis, matemática, entre outros, para chegar até as histórias das famílias que fazem parte da trajetória do Colégio PGD. Como são histórias que fazem conexão com a nossa cidade, a ideia é que eles pudessem se inteirar mais sobre o assunto.”

Itinerância pela cidade

O giro, que contou com a participação do Itinerário de Linguagens começou no NDPH – Núcleo de Documentação e Pesquisa Histórica da UEL, onde os alunos tiveram contato com documentos, jornais antigos e revistas que trazem relatos antigos sobre a cidade. “Fomos bem atendidos lá, e os alunos puderam ver como funciona o trabalho de arquivo e preservação histórica, algo que vai contribuir com a pesquisa e informações sobre o município.”

Os alunos também visitaram o Marco Zero para entenderem onde chegaram os primeiros funcionários da Companhia de Terras Norte do Paraná em 1929, para o início da formação de Londrina. O grupo também passou pelo Quarteirão das Artes, próximo ao Boulevard Shopping, onde viram os antigos armazéns de café, e de onde depois eram transportados pela malha ferroviária.

O passeio seguiu pela antiga Rodoviária (onde hoje é o Museu de Arte de Londrina), pela Catedral, Biblioteca Municipal, pelo Centro de Saúde e a Concha Acústica. “Em frente à Concha, os alunos conheceram o Memorial do Pioneiro onde consta os nomes de 3500 pessoas que chegaram à Londrina entre os anos de 1929 e 1939. Eles observaram os nomes, viram placas do pioneiro desconhecido e dos povos indígenas”.

Para o professor, a experiência foi bastante positiva, “porque saímos daquele ritmo habitual de sala de aula. Eles ficaram curiosos, perguntaram bastante e se interessaram por diversos dados sobre a cidade.”

Experiência fora da caixa

A aluna Melissa Rocha Putti participou do passeio e relata que a experiência foi diferente e inovadora. “Foi bem divertido passar pelos pontos de Londrina e conhecer mais ainda da nossa cidade. Foi impressionante quantas coisas novas aprendemos”, diz a jovem.

Para ela, o destaque do roteiro foi a visita à UEL. “O NDPH foi uma das melhores partes, pois pudemos ver os jornais antigos com notícias completamente diferentes das nossas atuais. Foi chocante! Mesmo sem termos ido a muitos lugares, só por ser uma experiência fora da caixinha já conta!”.